
Um estudo recente da CLIA Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) em parceria com a FGV revelou o impacto econômico detalhado da atividade no litoral brasileiro.
Segundo os dados, cada passageiro gera um impacto médio de R$ 710 nas cidades de escala e R$ 920 nos locais de embarque e desembarque.
Os números consideram efeitos diretos, indiretos e induzidos, e mostram o impacto do setor na geração de renda para o comércio, serviços e toda a cadeia de turismo local.
Já em andamento, a temporada 2025/2026 começou oficialmente em outubro, com a chegada do Scenic Eclipse ao Porto de Recife. Já o MSC Preziosa abriu a operação de cabotagem em Salvador, no último dia 21.
Oficialmente aberta: MSC Preziosa chega a Santos para iniciar temporada de cabotagem; veja fotos
A temporada 2025/2026 em números

Os navios seguem operando no litoral brasileiro até 19 de abril, com sete navios realizando itinerários regulares no país: o MSC Preziosa, o MSC Seaview, o MSC Armonia, o MSC Sinfonia, o MSC Fantasia, o Costa Diadema e o Costa Favolosa.
A temporada ainda contará com 21 navios realizando escalas em destinos nacionais durante viagens voltadas ao público estrangeiro.
Só de cabotagem, serão mais de 160 roteiros em águas brasileiras, com 600 escalas em 16 destinos nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul.
Os seis portos de embarque serão Santos, Rio de Janeiro, Salvador, Maceió, Itajaí e Balneário Camboriú, que estreia nesta temporada.
Redução de 20% na oferta de leitos
Apesar da variedade de roteiros, a temporada 2025/2026 de cabotagem terá dois navios a menos que a estação anterior. A oferta total será de aproximadamente 670 mil leitos, uma redução de cerca de 20% em comparação com os 838 mil cruzeiristas embarcados em 2024/2025.
Essa diminuição deve impactar a movimentação econômica, que na temporada passada alcançou R$ 5,43 bilhões e gerou 84,6 mil empregos.
Compromisso com o desenvolvimento

Para o presidente da CLIA Brasil, Marco Ferraz, a temporada reafirma o compromisso do setor com o país mas também avança um alerta da necessidade de avançar em pautas estratégicas.
“A CLIA Brasil e suas associadas seguem empenhadas em fortalecer o diálogo com o poder público e os destinos, promovendo melhorias estruturais e regulatórias, ampliando a competitividade e atraindo novas companhias para o país“, afirmou.
Ferraz também destacou que a indústria mantém o foco na sustentabilidade, com a meta de neutralizar as emissões de carbono até 2050, através do uso de combustíveis alternativos e novas tecnologias.
Texto (©) Copyright Daniel Capella (com informações de CLIA Brasil) / Imagens (©) Copyright Daniel Capella













