
O Ministério do Turismo avalia que, dentro do setor de cruzeiros, o Brasil tem o potencial para se tornar uma “potência mundial”.
A declaração foi feita pela secretária-executiva da pasta, Ana Carla Lopes, que participou da abertura do 7º Fórum CLIA Brasil. O evento aconteceu na última quarta-feira (3/9), na Confederação Nacional dos Municípios, em Brasília.
Além de discutir o momento atual e o futuro do mercado de cruzeiros nacional, o fórum contou também com apresentação de estudo sobre os resultados da temporada 2024/2025.
A análise, elaborada pela FGV a pedido da CLIA Brasil, mostrou que a última estação, que acabou em abril, movimentou R$ 6 bilhões na economia nacional.
Desafio é transformar potencial em legado
Para a secretária-executiva, os números positivos refletem um momento histórico para o turismo no Brasil. Ela destacou, no entanto, que o próximo passo é transformar o potencial do país em resultados concretos.
“O Brasil tem tudo para ser uma potência do turismo náutico mundial. Temos sol, mar, diversidade e hospitalidade”, afirmou Ana Carla Lopes.
“Nosso desafio agora é investir em infraestrutura e qualificação, para transformar esse potencial em legado e garantir serviços cada vez mais qualificados, mantendo o setor em rota de crescimento”, destacou.
Estudo revela impacto de R$6 bilhões e 93,7 mil empregos

Em comunicado de imprensa, o Ministério do Turismo destacou também os dados do novo “Estudo de Perfil e Impactos Econômicos de Cruzeiros Marítimos no Brasil”.
A pesquisa confirmou que, entre novembro de 2024 e abril de 2025, a atividade foi responsável pela geração de 93,7 mil empregos e revelou um forte efeito multiplicador: cada R$ 1 gasto no setor gerou R$ 4,05 na economia.
“O setor de cruzeiros movimenta comunidades inteiras e gera benefícios reais. Agora, nosso desafio é avançar juntos, setores público e privado, para que esse potencial seja plenamente aproveitado em nosso país”, disse Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil.
Estudo da CLIA e FGV revela que temporada de cruzeiros 2024/2025 gerou impacto de R$5,4 bilhões
Texto (©) Copyright Daniel Capella (com informações de Ministério do Turismo) / Imagens (©) Copyright Daniel Capella